Investimentos em energia solar no Centro Oeste já é uma realidade.

Quando o assunto é a geração de energia fotovoltaica considera-se a tecnologia como inalcançável e inviável. Mas o que falta é um pouco de conhecimento do que está acontecendo no Brasil. Como é de conhecimento de todos os compromissos que o Brasil assumiu na reunião da COP 21 em Paris, em dezembro de 2015 para redução das emissões de CO2 na atmosfera, mostra que não estamos parados no tempo. Várias são as razões para confirmar isso. O BNDES e outros banco estão liberando mais??linhas de créditos para geração de energia solar, eólica, hídrica e de biomassa, além de apoio para distribuição e racionalização do sistema.

Em 2017 deve entrar em funcionamento é primeira, das três usinas fotovoltaicas, que serão construídas no estado de Goiás. Com investimento aproximado de R$ 158 milhões o grupo FCR (de empresários goianos) terá capacidade de produção de 30 MW. Com a contratação de Leilões Regulados pelo Governo Federal, para suprir e diversificar a matriz energética, na ordem de 1 Gigawatt, a expansão no setor é vista com bons olhos pelos empresários.

Empresas como a S4 Chaori do Brasil, que tem sede na China, e a empresa Soliker do Brasil, com matriz na Espanha, também estão investindo alto no estado com a construção de fabricas de placas fotovoltaicas na cidade de Anápolis e Luziânia. O investimento, das duas empresas, pode chegar a R$ 230 milhões.

Com a fabricação das placas em solo brasileiro os custos devem cair cada vez mais para as micro e média geradoras ou para geradores individuais. Anteriormente as placas tinham durabilidade curta, hoje já existem placas que podem gerar energia por até 25 anos e o Payback destes investimentos, para a geração de energia em pequenas empresas e condomínios residências, estão entre 4,5 a 8 anos, portanto o ganho já é real.

 

Eng. Cláudio Marcelo Monteiro de Souza

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